Sim, Vamos Fazer! (*)
Nada é permanente, exceto a mudança
(Heráclito, há 2500 anos)
A M21GLOBAL ajuda-o a aproveitar a mudança seja na técnica, na produção, no marketing ou nas vendas… A M21GLOBAL ajuda-o a fazer, a criar, a vender, a inovar, a chegar ao seu interlocutor, esteja este em Espanha, esteja este no outro lado do Mundo.
Em 1990 a tecnologia digital deu os primeiros passos para substituir o telemóvel analógico. A Motorola, que era a pioneira na telefonia móvel e tinha nessa tecnologia o seu principal mercado, hesitou.
No debate interno discutiu-se: deve a Motorola manter o seu foco no analógico, ou mudar para o digital? Continuar com as suas competências ou iniciar um novo jogo numa posição de fraqueza? Ambas as tecnologias poderão coexistir lado a lado? Ou apenas uma irá sobreviver?
Os engenheiros da empresa defenderam em cheio o analógico. O digital era simplesmente inferior como meio para armazenar e transmitir áudio:
- 60% da informação contida na mensagem analógica original era perdida no processo de digitalização.
O que esses engenheiros não queriam ver era que, para a maioria dos utilizadores, as vantagens da tecnologia digital (pequena dimensão e baixo preço) superavam de longe as perdas muitas vezes indetetáveis da digitalização.
Os engenheiros tinham dedicado grande parte das suas vidas à tecnologia analógica e uma mudança para o digital seria obrigá-los a reduzir os seus padrões e aprender muito a partir do zero. Assim era mais fácil ver os aspetos negativos do que os positivos.
O resultado final foi que a conversão da Motorola para o digital levou muito mais tempo do que precisava. A empresa perdeu a liderança da indústria que ela tinha inventado em 1973 para uma estreante, a Nokia e acabou sendo hoje apenas uma marca adquirida pela chinesa Lenovo. Também a Sony, outro gigante do analógico perdeu quota de mercado devido à sua preferência pelo analógico.
Na música gravada, a substituição do Vinil (analógico e com som de melhor qualidade) pelo CD (digital) e finalmente a opção pelo streaming online foi natural porque o digital estava já connosco.
A própria invenção do telefone encontrou resistências. Ninguém achava que fosse útil.
Numa conferência sobre o uso da nova tecnologia de impressão 3D na indústria toda a gente encontrava razões para não a usar:
- Uma jovem subiu ao pódio e disse: “Ainda bem que não vos encontrei antes. Caso contrário, a minha empresa não teria faturado 40 milhões de dólares no ano passado. Vocês estão tão ocupados olhando para o que a impressão 3D não pode fazer que preferem ignorar o que pode fazer! “
Esta reação à novidade é recorrente. A perspetiva de abandonar investimentos já feitos e ainda não amortizados é aterradora, não se assumindo que simplesmente manter o rumo conduz ao desastre.
O segredo para evitar a estagnação e a resistência à mudança é um processo em que se diz “Sim, vamos fazer”.
Este processo de SIM, VAMOS FAZER, pode ser resumido em 4 passos:
- Reunir o conhecimento atualizado a partir do exterior.
Não confie apenas nos especialistas internos – alguns deles podem ser guardiões do status quo. Descubra quem está a fazer o quê. Fale com as universidades e insira os seus especialistas em equipas mistas de aprendizagem, mas certifique-se de que estes não dominam a discussão.
- Dê um pequeno passo de cada vez.
Construa conhecimentos e reduza a resistência interna por meio de experiências incrementais, explore e adapte-se a novos desenvolvimentos tecnológicos ou outros.
- Concentre-se e defina prioridades.
Nenhuma empresa pode explorar muitas possibilidades de uma só vez. Deve começar com as opções mais promissoras e viáveis, e construir a partir de cada pequena vitória.
- Olhe para o longo prazo.
O que é que o presente prepara para o futuro? Quais os cenários possíveis? Como preparar-se para os cenários mais prováveis no futuro? Quais as alterações sociais e políticas possíveis?
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(com contributos da Harvard Business Review)